A Associação Comercial e Empresarial (ACE) de Vargem Grande Paulista está buscando com os poderes Executivo e Legislativo do município, a flexibilização das medidas restritivas impostas pela fase emergencial do Plano São Paulo para que o comércio local possa retomar gradativamente suas atividades. Outra reivindicação que está sendo feita é a negociação de taxas e impostos, a fim de minimizar os impactos econômicos que a pandemia vem gerando.
Segundo o presidente da ACE, Wanderlei Domingues da Silva, o comércio de Vargem Grande Paulista precisa de ajuda para honrar seus compromissos e conseguir sobreviver. “Desde que a fase emergencial foi imposta iniciamos um diálogo firme e democrático com o prefeito e vereadores, pedindo a reabertura do comércio seguindo todos os protocolos sanitários para assegurar a saúde dos trabalhadores e clientes, bem como negociando o vencimento das taxas. Já conseguimos avançar, o prefeito vai prorrogar as taxas para o comércio”, informou.
As taxas do Transporte Público Municipal (Tarifa Zero) e Licença de Funcionamento, que vencem neste mês de abril, terão seu vencimento prorrogado para o final do ano. O Decreto oficializando esta medida deverá ser público na Imprensa Oficial Municipal desta sexta-feira (9/4).
“Muitos comércios já pensam em fechar suas portas, seus colaboradores já estão sem salários e as contas atrasadas. Em nome do comércio local, agradeço nossos gestores por terem a sensibilidade de nos ouvir e apoiar nossas reivindicações. Estamos buscando soluções conjuntas, pois o comércio precisa urgente de isenção de impostos e taxas, ajuda financeira (auxílio emergencial) para honrar seus compromissos de aluguéis, folha de pagamento e fornecedores”, disse Wanderlei.
As demandas apresentadas pela ACE também tiveram o apoio dos vereadores da cidade, que fizeram uma Moção de Apelo ao Governador João Doria, pedindo a flexibilização das medidas restritivas e isenção de Taxas, Impostos e ICMS.
NOTA DE REPÚDIO
Nesta semana, um pequeno grupo de comerciantes organizou uma manifestação para contestar as medidas de “lockdown” impostas pelo governador e aderidas pelo prefeito. A ACE-VGP gostaria de esclarecer que apoia a pauta apresentada por este grupo, porém discorda dos meios de levar essas demandas com passeatas, manifestações ou qualquer outro ato que coloque em risco a integridade física dos comerciantes e população.
Inclusive, a pauta apresentada já está sendo discutida há dias com o Governo Municipal, basta conferir na última edição do Jornal da ACE que publicou os ofícios encaminhados ao executivo e legislativo. “Já tivemos a primeira conquista que foi a prorrogação de taxas, uma reivindicação apresentada pela ACE ao prefeito”, lembrou Wanderlei.
No entanto, um jornal da cidade veiculou uma matéria sobre a manifestação realizada em Vargem Grande Paulista e afirmou que a ACE “não saiu em defesa prática da classe” e que a “ACE-VGP ignora e menospreza o comércio…”.
Diante desta calúnia, a ACE-VGP manifesta seu repúdio a este veículo de comunicação, que em nenhum momento cumpriu com o seu verdadeiro papel de jornalismo ético e imparcial.
“Não recebemos nenhum contato por parte deste jornal solicitando alguma nota ou esclarecimentos sobre o assunto e afim de saber que ações a ACE está tomando para apoiar o comércio de Vargem Grande Paulista nesta pandemia. Como sabemos, um bom jornal deve sempre prezar pela verdade e ouvir todas as partes, o que não aconteceu.
É lamentável atitudes como esta que expõe todo o comércio local, pois estamos muito engajados e unidos buscando soluções conjuntas. Temos atualmente, um grupo dinâmico com mais de 200 comerciantes da cidade, muitos que não são associados à ACE, que discutem diariamente via whatsapp todas as demandas e ações.
A ACE-VGP apoia todas as medidas e ações que estejam dentro da legalidade, com manifestações que corroboram para que medidas mais justas e igualitárias sejam implementadas. Tanto que os diálogos que estamos tendo com nossos governantes estão gerando resultados a favor do comércio.
E para finalizar, a ACE representa todos os comerciantes e microempresários da cidade, associados ou não, pois lutamos por melhorias para todos indistintamente. Hoje, cerca de 90% dos associados são microempreendedores, ou seja, não defendemos os grandes como disse o Jornal, mas sim os pequenos que são os mais prejudicados neste momento”, esclarecem Wanderlei, que é um dos fundadores da ACE e um empresário antigo na cidade, com estabelecimentos comerciais em Vargem Grande Paulista e cidades vizinhas.