A partir do próximo sábado, 6/03, todo o estado de São Paulo entra na fase vermelha do plano de flexibilização da quarentena. Na prática, todas as atividades econômicas não consideradas essenciais ficam proibidas de abrir as portas. A medida vale por 14 dias, até 19/03.
Na etapa vermelha só é permitido o funcionamento normal de farmácias, mercados, padarias, lojas de conveniência, bancas de jornal, postos de combustíveis, lavanderias e hotelaria. As escolas também permanecem abertas.
Os comércios e serviços não essenciais só podem atender em esquema de retirada na porta, drive-thru e entregas por telefone ou aplicativos.
O governo informa ainda que continua valendo o chamado “toque de restrição” das 20h às 5h, que amplia a fiscalização contra estabelecimentos que desrespeitam as medidas restritivas e regras sanitárias.
O governador João Doria disse em coletiva de imprensa realizada no início da tarde desta quarta-feira, 3/03, que o estado de São Paulo está “à beira do colapso na saúde”.
No estado, a ocupação dos leitos de UTI voltados à covid está em 75,3%. São 7.415 pacientes internados atualmente, ocupação de mil leitos a mais do que há uma semana.
Segundo João Gabardo, coordenador do Centro de Contingência da covid-19 de São Paulo, o período de internação na UTI cresceu. Segundo ele, isso acontece porque o perfil dos internados mudou. Há mais jovens, que resistiriam mais em estado crítico e por isso a rotatividade dos leitos é menor.
O governo paulista diz que irá abrir 500 novos leitos hospitalares, sendo 339 de UTI para covid. Eles serão ativados gradualmente a partir de 8/03. Com eles, São Paulo terá um total de 8.839 leitos de UTI pelo SUS.
Fonte: Diário do Comércio/Agência Brasil