O segmento de cosméticos tem demonstrado que, apesar da crise, não parou de crescer. E Vargem Grande Paulista é prova disso. Nos últimos meses, a cidade ganhou várias lojas de cosméticos. Somente na região central da cidade são cerca de 5 lojas do ramo.
“Abrimos a primeira loja em dezembro do ano passado, na Avenida Presidente Tancredo Neves. Até que surgiu um segundo ponto comercial na Avenida Elias Alves da Costa, também no centro, e como este lado tem mais movimento, onde tudo acontece, inauguramos a filial. Parece que não, mas temos públicos diferentes nas duas lojas”, explica a gerente da Cosmética SHOP, Camila.
Segundo ela, as duas unidades oferecem tudo para cabelos, linha profissional, maquiagem, unhas etc. O espaço oferece, ainda consultora para ensinar a usar os produtos, especialmente maquiagens.
Para Graziele Rosa, proprietária da loja Bela Rosa – uma das mais antigas na cidade, o crescimento do número de estabelecimentos neste segmento também se deve ao aumento de consumidoras. “Percebo que as pessoas estão fazendo muitos procedimentos na própria casa, estão deixando de procurar o salão de beleza. Por exemplo, muitas mulheres já fazem a progressiva na própria casa, assim como a tintura de cabelo. A grande maioria das minhas clientes tem este perfil. Ou seja, houve um aumento do consumo entre a população e não mais só profissionais do ramo”. A comerciante procura investir na variedade de marcas e no atendimento personalizado.
Segundo pesquisa da Euromonitor, o Brasil se manteve em 2018 na quarta posição no ranking mundial de consumo de produtos de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (HPPC), que é liderado pelos Estados Unidos e tem China e Japão na segunda e terceira posições, respectivamente.
Embora as fontes de dados divirjam por conta da metodologia e outras variantes, todas elas apontam que, apesar de lento, o mercado de higiene e beleza continua sendo um bom negócio no Brasil. Em 2018, as vendas totalizaram R$ 109,7 bilhões, um crescimento de 24,5% em relação a 2013, quando atingiram R$ 88,1 bilhões, com média anual de elevação de 4,5%, segundo a Euromonitor.